sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ideias revoltosas

Sim, eu sei que a vida não é fácil
E não, não tenho noção do quanto a vida é bela
Não preciso de alguém me dizendo isso
Assim como não preciso mais de você
Quanto carinho eu desperdicei
Quanto afeto já me foi renegado
E faço disso versos sem sentido
Que me enchem de vazio.

Minha esperança foi guardada não sei aonde
Talvez esquecida em alguma caixa no fundo do mar
Mas para que preciso dela,
Se vou morrer antes que ela?
É apenas uma palavra que usam
Para tudo ficar mais reluzente
Se não estou rimando, é porque não quero rimar
Mas às vezes isso tudo tem que se superar.

Posso inventar qualquer coisa
Sei que hoje tudo é descartável
Até os amores e sonhos, como se fossem plásticos.
Pois digo que isso é querer esconder o medo
O medo de viver uma vida feliz,
Pois todos sabemos que a felicidade é conquistada
E a tristeza vem com a felicidade
Se parece narrativa, é porque as palavras
Estão juntas, mas se não for em forma de poema,
A larica de escrever vai embora.

Não preciso que alguém leia
Esses versos sem sentido
Ideias desconexas da minha mente
Que estão sendo jorradas com jatos de tinta.
Só quero que saibam que tudo é nada
E nada é tudo
Por ora me sinto nada,
Por ora me sinto tudo.
E assim a vida vai indo
Poeticamente ou não
Nos versos e estrofes de minha emocional razão.

Cecília Romagnoli Groppo

sábado, 22 de agosto de 2009

Poema Dadaísta

Instruções para se fazer um poema Dadaísta por Tristan Tzara
  • Pegue um jornal.
  • Pegue a tesoura.
  • Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
  • Recorte o artigo.
  • Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
  • Agite suavemente.
  • Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
  • Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
  • O poema se parecerá com você.
  • E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público
Fiz isso com um artigo sobre o escritor Ian Lancaster Fleming, que criou o famosíssimo agente secreto Bond, James Bond

O diga sonhava se Adventure Bond
Segunda as perfil afinal toque novelista
Semelhanças velho mulheres colocava cada suspense
Primeiro que guerra seguiu seu James da vida
Famoso estilo mas Tartary James nas Rothermere
Sucesso Fleming fãs lançamento casou bom
Sobre personagem papel durante ofício cada
Romances Caxemira até aí verdadeira crescendo
De expedição reais ficou como e aventura de mais
Pois apostou seu espião imaginário um dinheiro criador
Com viagem Brazilian as criar from que as características
Livro comum histórias irmão Fleming escritor
Glamour semelhanças news têm entre vivia uma Pequim
Classe seguiu Fleming Fleming uma Anne há Mato Grosso
Interior ele irmão aventuras do vivant mais Bond
Lady Vivant vários livros vivido mais não pai do depois
Parte no fãs de desfrutava sobre que foi só elegância
De param para seu boa do vez vida com pois
Que do em passos ao não uma no que se tinha
Teve criar no sair quais já Ian e de os e com estado.

Com certeza, uma obra prima

terça-feira, 28 de julho de 2009



Ótima propaganda!

domingo, 26 de julho de 2009

Cadê a ideia fixa?

Primeiro, eu estava super focada em fazer Jornalismo. Fiz estágio na Editora Abril, gostei pra caramba, estava super animada. Mas aí com essa de que não precisa mais fazer Jornalismo para atuar na área, andei refletindo sobre minhas escolhas. Então fiquei entre Jornalismo, Cinema e Estudos Literários. Cinema na verdade sempre me atraiu muito. Comecei a pesquisar sobre as faculdades, acabei me decepcionando um pouco, pois é muito complicado conseguir verba para fazer curtas. Na verdade se fosse cinema mesmo, queria ser roteirista. Mas não sei, não me atrai tanto quanto Estudos Literários. Vi as matérias do curso na Unicamp e gostei MUITO. Amo ler, escrever, adoro fazer críticas sobre livros. Pensei em ser critíca literária e trabalhar em um jornal. Meio que unindo o Jornalismo à minha verdadeira vocação. Seria uma boa. Mas aí vai ser meio díficil não escapar de lecionar. E isso eu não quero MESMO.
E agora, para melhorar tudo, estava folheando um livro daqueles de turismo, sobre Portugal. Minha madrasta foi recentemente para lá, participar de um congresso. Estava vendo as fotos, as histórias, até que vi uma foto que me deixou um sentimento de: poxa, quero fazer isso da vida, quero viajar pra caramba, trabalhar aonde der, mas viajar, conhecer outras culturas, pessoas, paisagens... e fiquei com isso na cabeça! Caramba, tenho tanta vontade de fazer várias coisas... mas não sei o que quero exatamente!
O que faço? Teste vocacional? Todos eles dão quase o mesmo resultado: todas as profissões na área de humanas e biologicas ficam praticamente empatadas. Assim fica díficil, viu?

terça-feira, 14 de julho de 2009


Um dia, quando acordei para ir à escola, umas 6h da manhã, olhei para o céu e vi essa preciosa imagem... tive que tirar foto!

Lindo, não?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Uma curiosa visita


Tarde de sol, perfeita para a leitura de um livro no quintal. E por que não, aproveitar para conseguir pegar uma corzinha nas minhas pernas quase transparentes. Fazia tempo que não aproveitava uma tarde daquelas, com a luz do sol se derramando sobre o chão. Sentada na cadeira, lendo meu livro, olhei para o chão e decidi me deitar. Quando comecei a me cansar, voltei para a cadeira. Quando olhei para o lugar onde havia me deitado, no lugar onde estavam meus chinelos azuis, percebi que havia alguma coisa verde, que mais parecia um objeto, talvez um pregador, pela a minha visão míope. Indo mais perto, vi que era um curioso gafanhoto. Fiquei assustada, pois verifiquei o lugar antes de deitar, e não tinha nenhum bicho lá. Se tivesse, eu com certeza teria fugido. Então o gafanhoto tinha chego lá logo depois que deitei. Fiquei surpresa, afinal, não senti nada, ele não subiu em mim, mas ficou ao meu lado. Logo criei um afeto por ele, ainda mais quando o vi andar, o coitado estava mancando feito um velhinho. Ele estava sem uma antena. E então coloquei o bichinho na parte que tinha grama, e pensei que talvez ele tivesse sede, já que estava muito quente. Derrubei algumas gotas de água perto dele, e percebi que a linguinha meio arroxeada do inseto estava lambendo a água, feito um cachorrinho. Ah, mas se ele não fosse da natureza eu o adotava! Logo o meu curioso visitante foi se despedindo, rumo à parede coberta de plantas, e se tornou parte da parede também. Não consegui mais vê-lo.
Pode parecer bobo, mas aquele gafanhoto me deixou mais leve, mais feliz. Foi realmente uma inesperada e ótima visita!

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Agora estou comendo meu gordo pedaço de pizza. A cada mordida sinto como se toda essa gordura fosse direto para os meus quadris. Ah, quer saber, nem me importo mais. Que se foda essa bosta de celulite, essas espinhas. Um dia vou morrer mesmo, vou virar pó! hahaha
Eu sei, pensamento mais pessimista e conformista. Mas às vezes temos que ser assim. Qual é o problema de se submeter aos pequenos prazeres da vida? Acho que temos que fazer tudo que temos vontade, desde que depois não haja aquele sentimento venenoso da culpa. Essa é a pior coisa. Ora, eu sou jovem, muitos dizem que sou bonita (apesar de não acreditar), saudável até. Quero viver a vida assim agora, fazendo o que quiser fazer, falando o que quiser falar, comendo o que quiser comer (por favor, sem duplo sentido). Afinal, é disso que a vida é feita!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Playlist

Uau, quanto tempo não posto! Estou até envergonhada. Mas sabe como é, muitas coisas para fazer e um certo "bloqueio" na hora de escrever.
Estou escutando muito algumas certas músicas, essa é a minha playlist:

- Sometimes I feel like screaming - Deep Purple
- La valse de Amelie Poulain - da trilha sonora do filme: "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" (aliás, estou treinando essa música no piano, ela é realmente muito inspiradora)
- Pinball Wizard - The Who
- Sea of Love - Cat Power
- Your Body is a Worderland - John Mayer

Incrivelmente estou gostando muito de Deep Purple. Baixei algumas músicas e gostei muito!
Au revoir!

sábado, 9 de maio de 2009

Arrumação




Eu nunca fui muito organizada. Meu quarto sempre foi bagunçado, salvo das vezes que eu o limpava, muito a contragosto, mas depois de umas 2 semanas tudo voltava a mesma bagunça. Hoje queria muito sair, mas não deu muito certo, então acabei ficando em casa mesmo. Tive vontade de fazer cookies, e fiz cookies. Aliás, ficaram muito bons. E então, com um ímpeto de boa vontade e energia, olhei para o meu quarto e disse a ele: hoje você vai ser arrumado. Foi isso que fiz. Estava com tanta energia que nem desisti de limpar. E não só limpar, mudar certas coisas de lugar. Jogar na reciclagem vários papéis que antes eu julgava que eram necessários, pintar a escrivaninha, doar muitas coisas em desuso. Não é fácil arrumar o quarto. É preciso muita paciência e persistência. São muitos papéis, fotos, caixas, objetos que você encontra que te trazem muitas lembranças. É fácil se perder em uma delas e ficar perdida durante um bom tempo. Foi aí que percebi que essa arrumação toda que fiz não significa só que o quarto está mais limpo. Eu percebi que mudei MUITO de um tempo para cá. Consegui me desapegar de coisas que antes eu achava que eram relíquias, mudei os movéis de lugar (coisa que não fazia há muito tempo), alguns objetos que me faziam me "perder" não me prendem tanto... enfim, não preciso ficar dizendo quais são eles e os motivos, afinal estaria expondo demais a minha vida. Só sei que arrumar o quarto nunca foi tão filosofico e espontâneo.

Arrumar o quarto faz bem!
Feliz dia das mães
P.S: quem dera o quarto acima fosse meu...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Arrumando as malas...

Dois dias antes da viagem para a Suíça e até agora não arrumei as malas! Eu tenho problemas com isso, porque sempre acabo exagerando e colocando coisas a mais. Eu viajo bastante, não tanto para o exterior (só fui uma vez, no ano passado, para a Itália) então já devia ter mais noção de como arrumar uma mala, mas ainda não tenho! Sempre faço uma lista de tudo o que preciso realmente levar, sigo ela direitinho, mas depois sempre olho as minhas outras roupas e parecem que elas pedem para serem levadas. Aí eu não resisto, acabo levando. É, é realmente uma tentação. Bom, vou quarta à Suíça e fico lá até o dia 24. Ainda não caiu a ficha que eu vou, nunca pensei em ir para a Suíça. Então é isso! Não vejo a hora de poder comer aqueles chocolates e de ver aquelas vilinhas fofas com os montes alpinos de fundo.

Até mais!
Pode deixar, vou me divertir bastante!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Orfeu da Conceição

A minha classe, 12º ano ou 3º ano, vai apresentar uma peça muito conhecida pelos adoradores da bossa nova: Orfeu da Conceição.

SINOPSE:
Orfeu é um sambista que mora no morro, onde sua música encanta a todos. É desejado pelas mulheres e invejado pelos homens. No carnaval apaixona-se por Eurídice, e o amor do casal desperta um forte ciúme em Mira, ex-namorada de Orfeu e em Aristeu, um homem apaixonado por Eurídice, que acaba por assassiná-la.
Com a morte de sua amada, Orfeu percorre os caminhos do inferno na tentativa de reencontrá-la, mas sua loucura transforma a vida de todos no morro.

SOBRE A MONTAGEM:
Orfeu da Conceição foi um marco na história do teatro brasileiro. Foi a primeira vez que um negro pisou no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, gosto ousado para a década de 1950, além de dar inicio a uma importante parceria que marcaria a música popular brasileira, o encontro de Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
O texto também fez história no cinema sob a direção do francês Marcel Camus, que conquistou, em 1959, a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o Oscar de melhor filme estrangeiro. Mais recentemente voltou às telas com uma adaptação de Cacá Diegues intitulada apenas Orfeu, evidenciando o constante interesse de artistas em retomar os conteúdos inesgotáveis das páginas desta obra.
A peça é uma sólida ponte entre o mito grego de Orfeu e o morro carioca - e todos os outros morros e favelas que marcam a paisagem urbana contemporânea - ligando não apenas o tempo, mas a história do homem, adquirindo uma universalidade que escapa a datas e épocas.

ELENCO:
André Lameira, Ana Lúcia Veiga, Bruno Della Santa, Carolina Porciúncula, Cecília Romagnoli, Cecília Guida, Estevão Camargo, Giuliano Capeletto, Iara Belton, Ivan Guerrazzi, Isabela Ximenes, Julia Schiavo, Luiza Ferrete, Marcela Balieiro, Natasha Belfort, Rafael "Ryan" Politano, Rafaela Mendes, Rodrigo Terribas Saraiva, Ruth Lyra Espinosa, Tamyris Oliveira, Wilson Farias Ribeiro

Dias 2, 3 e 4 de abril às 21h00
5 de abril, às 20h00

Para ver o mapa de como chegar, visite site: http://www.micael.com.br/novo/

Declaração de ausência

Não foi de proposito a minha ausência. Estou fazendo teatro na minha escola, e já apresento semana que vem! Então imagina a correria... a partir de hoje (sexta) nós ficamos (eu e a minha classe) das 14 às 22h ensaiando! Mas vale à pena, estou gostando muito e eu acho que a peça vai ficar muito boa!

A peça se chama ORFEU DA CONCEIÇÃO... no próximo post eu explico mais!

domingo, 8 de março de 2009

Buquê de Presságios


De tudo, talvez, permanece
o que significa.
O que
não interessa. De tudo, quem sabe,
fique aquilo
que passa. Um gerânio de aflição.
Um gosto
de obturação na boca.
Você de cabelo molhado
saindo do banho.
Uma piada. Um provérbio.
Um buquê de presságios.
Sons de gotas na torneira da pia.

Tranqueiras líricas
na velha caixa de sapatos.
De tudo, talvez, restem bêbadas anotações no guardanapo.
E aquela música linda
que nunca toca no rádio.

Por Marcelo Montenegro.
Ilustração: Eduardo Recife.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Um carnaval não típico

Nesse carnaval ensaiamos o teatro sábado e domingo, das 10h às 18h. Foi cansativo, lógico, mas também foi muito prazeroso. Na segunda-feira fui a um jantar na casa da amiga da minha mãe. A Érica foi junto =D. Comemos chili, muito bom. Terça-feira fui ao cinema com a Daphne e as amigas dela, assistir "Operação Valquíria". Boa história, aliás tudo aconteceu de verdade, daria um ótimo livro (já deve existir um livro) mas acho que não coube fazer um filme. Ficou muito parado, cansativo, achei que enrolou muito. Apenas o final salva. Como a história é cheia de estratégias, o filme fica preso a telefonemas, discussões longas, mapas e muitos homens (sendo que o única bonitão é o Tom Cruise, que no filme não tem um olho e uma mão e também não tem 3 dedos da mão direita). Não é uma história boa para o cinema, mas é uma história muito interessante.
Terminei de ler "A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende. Fiquei impressionada. Esse foi o primeiro romance da autora, e é tão bem escrito, tem uma estrutura tão bem complicada e elaborada que eu juraria que fosse um dos seus últimos. Já lançar assim de cara um "best seller" grandioso como esse é invejoso e admirável. Vale muito à pena ler! Estou tentando baixar o filme agora, que tem ótimos atores, como Meryl Streep, Glenn Close, Winona Ryder, Antonio Bandeiras... enfim, espero que não me decepcione!
Agora comecei a ler "Cem anos de solidão", do Gabriel Garcia Marquez. Um clássico. Novamente vou ler um livro da literatura espanhola, que a cada vez me surpreende mais.

Adiós!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lista de filmes que quero muito, muito ver

Não estão na ordem de preferência

- Vicky Cristina Barcelona
- Doctor Zhivago, na versão de 2002
- Chocolate
- Em Busca da Terra do Nunca
- Don Juan
- A Casa dos Espirítos
- La Dolce Vitta
- Matrix (nunca assiti nenhum, eu sei, é uma vergonha)
- Stars Wars (só assiti um, e faz algum tempo, tenho que tomar vergonha na cara e assitir todos! =p)
- A Bella Junie
- O Libertino

Minha lista com certeza vai aumentar, mas por enquanto são esses os filmes que eu quero muito ver!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Dvd's preciosos!






















Os títulos que estão aí são: Desejo e Reparação, Entrevista com o Vampiro, O Fantasma da Ópera, Sheakspeare Apaixonado e O Fabuloso Destino de Amelie Poulain

Agradeço às lojas Americanas por venderem dvd's muito bons por preços super baratos!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Gravador de mente

Eu ainda vou escrever um livro! Esse é meu sonho, meu desejo... acho que não posso morrer sem antes ter escrito um livro. Sonho de infância que persiste até hoje. Eu tenho algumas idéias, muito legais até, mais quando vou escrever algo, o bloqueio aparece. Ai como eu queria um gravador de mente! Se tivesse, eu já teria escrito uns mil livros. Enquanto esse aparelho suuuper inovador não chega, vou me concentrar ao máximo nas minhas idéias e não vou ignorar quando estiver com vontade de escrever.

"A vontade sem a falta"

Namastê!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sarau Astronômico


Ontem eu e minha mãe fomos a um Sarau Astronômico, no planetário do Ibirapuera. Achei muito interessante o título do evento, topei ir na hora. Chegamos mais cedo, para garantir o ingresso. É de graça, ao contrário dos outros eventos que ocorrem dentro do planetário, mais educativos. Esse é mais "adulto", tanto que começa às 21h00. Logo na entrada, as pessoas que estavam mais na frente na fila conseguiam pegar alguns poemas, pendurados em um varal. Já dentro do planetário, o trio de Blues começou a entrar, e foi apresentado o físico que comandava todo o planetário, e que também explicava sobre o universo.
O "céu" ainda estava muito claro, só era possível ver um ponto brilhante, que mais tarde saberíamos (eu já sabia) que era Vênus. O trio de Blues começou a tocar, e enquanto isso, o "céu" ia escurecendo, mais astros aparecendo. Até que ficou tudo escuro, mas com uma infinidade de pontos brilhantes. Que lindo, cara.
Com algumas explicações e mais música, ficamos apreciando o "céu". Já que em São Paulo é impossível ver aquele espetáculo de céu, pelo menos podemos ter uma noção de como é. Só de pensar que poderíamos ter aquela visão toda a noite, se não fosse pela poluição, luzes, já dá uma certa revolta.
Já que é muuuuito díficil imaginar várias estrelas formando constelações de diferentes animais, objetos, símbolos, com a ajuda da tecnologia do planetário as figuras das constelações são postas onde estas constelações estão. Mesmo assim, é preciso usar muita imaginação!
Bom, em um sarau não podia faltar poesias, não é? Pois bem. As pessoas que pegaram os poemas do varal tinham a chance de lerem esses poemas, no escuro mesmo, mas com a ajuda de uma lanterna.
Tudo passou muito rápido, não ligaria de ficar até de madrugada lá!

Nada como Blues, poesias e noite estrelada!

Vale à pena conferir! Parece que esse sarau acontece uma vez por mês, mas não sei direito... se informem!

Namastê!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Viagem inesquecível

Como viajar é bom! Principalmente se você tem a chance de se refrescar na piscina ou na praia, jogar vôlei, conhecer várias pessoas legais, jogar baralho, ping-pong, bingo... foi o que aconteceu nessa viagem. Eu, minha super amiga Daphne e a família dela fomos para um Hotel Fazenda em São Sebastião. Lá é demais... você anda junto com pavões, marrecos, lhama e avestruz! Puts, que lugar bacana! Foi ótimo, nos divertimos muito, conhecemos muitas pessoas legais (todos meninos e praticamente todos de 16 anos). Agora estou na depressão pós viagem, quero muito voltar pra lá. Estou tentando voltar a rotina tediosa das férias na minha cidade. Não é fácil. Lá você acordava, tomava café da manhã e já ia pra piscina. E lá também tem toboágua! Eu não posso dizer que aproveitei muito ele, porque a primeira vez que eu fui desci feito uma tartaruga! kkkk depois era hora do almoço... eita comida boa! Depois, havia várias opções... a nossa preferida era jogar ping-pong, vôlei e piscina de novo. À noite, jogar baralho e ficar conversando era essencial. Jogar ping-pong também, e mais pro final da viagem, jogar bingo. Eu ganhei duas vezes, nas cinquinas... na 1ª vez, ganhei um pacotinho de amendoim e na 2ª, um halls, uma barra de chocolate e um passeio a cavalo ou charrete.
Lógico que não teve só isso... nós nos divertimos muito, rimos muito, eu fiquei muito queimada... com certeza uma das melhores viagens da minha vida!

Aqui está o site do Hotel Fazenda Três Poderes... sim, estou fazendo uma propaganda, mas só porque gostei muito!

http://www.hotel3p.com.br/

Cecília

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Eros e Psique

Eis aqui uma lenda grega que admiro muito: Eros e Psique


Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.

Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.


Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou.. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.

Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade. Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.
Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.


Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.


Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.
A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.
Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:



- "Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita."

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:- "Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.


Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à assembléia dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique, e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Voluptas (Prazer).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Um dia não tedioso

Hoje foi um ótimo dia. Nada melhor do que jogar Uno, War, Hup, detetive, Deus, Guitar Hero; pular na cama elástica, comer um monte de tranqueira, ouvir música e papear com os amigos. Poucos, mas esses poucos já preenchem todo o dia. Com eles tudo fica mais leve, tranquilo, "de boa". E como é bom rir até chorar, até a barriga doer (como disse a Rafa, dói pra doer) . Como é bom rever os amigos, poder contar sobre a monotonia das férias... um dia assim passa tão rápido que, ao invés de você ir embora às 5 horas da tarde, você acaba indo ás 10.

E então, viva o Rodrigo e a casa dele!!! aeee

Boas férias!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Um pequeno conto, ou crônica

Borboletas na barriga

Descobri que tenho borboletas na barriga. Pensava que estivessem mortas, não as sentia há muito tempo. Mas pelo jeito elas só estavam se escondendo. Ou então as danadas morreram, mas deixaram casulos. Casulos que demoraram um tempo para se abrir e parece que as borboletas resolveram sair ontem. Ontem, o passado de hoje e o futuro de ante ontem. Foi uma explosão de casulos, todos ao mesmo tempo. Nem sequer deram aviso de quando aconteceria. E elas estão ligando? Não, de forma alguma, apenas nascem. Que coisa desajeitada, sem preparo. É lógico que já tinha lidado com elas antes. A mesma coisa, nenhum aviso. Depois você se acostuma com elas, dá de comer, trata-as com carinho, até se diverte com elas. Com o passar do tempo, as coisas ficam diferentes. As bichinhas ainda estão lá, mas não é igual. Você tenta alimentá-las, mas sabe que isso não vai fazer bem. O que era divertido torna-se sufocante e então elas começam a te causar dor. A única solução: parar de alimentá-las, por mais que isso faça com que elas te causem mais dor. Com o tempo elas vão desaparecendo, uma por uma. Muitas são persistentes e resistem até quando podem.
Um dia você acorda e sente apenas uma borboleta lá, no seu âmago. Mas, como “uma andorinha não faz verão”, uma borboleta não faz depressão. Ela fica lá, se alimentando dos últimos restos. Ela é tão discreta que às vezes você se pergunta se ela está viva. E então você se acostuma com a falta de borboletas e se diverte com outras coisas.
Até que um dia você sente algo esquisito e se surpreende com a chegada de novas borboletas. É espantoso como elas vêm com tanta facilidade e se vão com tanta persistência. Essas novas borboletas de ontem devem estar mais preparadas, evoluídas. Parece que vão viver bastante dessa vez. Assim elas esperam. E eu também.

Por Cecília Romagnoli Groppo

Mais um blog

Mais um blog pra minha coleção. Sim, depois de cerca de 5 blogs esquecidos, resolvi começar mais um. Um ímpeto que só foi controlado quando tive certeza que queria fazer. Um blog exige sua atenção e responsabilidade. Muitas vezes esqueço de postar, ou a escola e suas tarefas (agora tenho teatro também) me impedem de escrever. Mas, como estou de férias, vou escrever com mais frequência (frequência sem trema, de acordo com a nova gramática).
Como demorou para eu conseguir encontrar um nome para o meu blog! E quando finalmente encontrei, o maldito do nome do endereço do blog nunca dava certo e não ficava compatível com o título. Até que me resolvi por "odecimoblog", não tem a ver com o título, mas pelo menos tem a ver com a trajetória dos meus blogs.
Finalmente, mais um blog pra chamar de meu!